Eletromecãnica
1. Introdução
• Nas instalações eléctricas é, quase sempre, requerida a protecção contra curto-circuitos onde quer que haja uma descontinuidade eléctrica. • A corrente de curto circuito deve ser calculada, em cada nível de uma instalação eléctrica, tendo em vista a determinação das características dos equipamentos necessárias a suportar ou cortar a corrente de defeito.
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• Dois valores de corrente de curto-circuito devem ser calculadas: • A corrente máxima de curto circuito é utilizada para determinar • i)- o poder de corte dos disjuntores; • ii)- o poder de fecho dos disjuntores; • iii) – os esforços electrodinâmicos sobre condutores e equipamento. • A corrente de curto-circuito máxima corresponde a um curto-circuito na imediata vizinhança, a jusante, dos terminais do dispositivo de protecção. Esta corrente deve ser calculado com exactidão e usada com uma margem de protecção
• A corrente mínima de curto - circuito, é essencial quando da selecção da curva tempo/ corrente dos disjuntores e dos fusíveis, em particular quando: • i)- os circuitos são longos e/ou a impedância da fonte é relativamente elevada (geradores, UPSs); • ii)- a protecção de pessoas depende da actuação dos disjuntores ou dos fusíveis, essencialmente no sistema eléctricos TN e IT. • Convém salientar que a corrente de curto-circuito mínima corresponde a um curto-circuito no extremo de uma canalização, geralmente resultante de um defeito fase-terra no caso de instalações em BT ou a de um defeito fase-fase para instalações em MT ou AT já que o neutro não é distribuído.
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• qualquer que seja o caso e qualquer que seja ao tipo de intensidade de corrente de curtocircuito, mínima ou máxima, o dispositivo de protecção deverá cortar o curto-circuito dentro de um intervalo de tempo, tc, compatível com a fadiga térmica admissível pelo cabo a proteger, dada pela expressão (1). i 2 dt ≤ k 2 S 2 • (1) • em que S é a secção recta da alma condutora