Origem e conceito de moeda
Os primeiros agrupamentos humanos, geralmente nômades, sobreviviam sob padrões bastante simples de atividade econômica. Eram grupos que não conheceram a moeda e, quando recorriam a atividade de troca, utilizavam trocas diretas em espécie, denominadas ESCAMBO.
ESCAMBO:
O indivíduo (ou grupo) A dispunha de excedentes desejados por B;
O indivíduo (ou grupo) B dispunha de excedentes desejados por A.
Com o tempo o nomadismo foi, gradativamente, cedendo lugar a uma forma sedentária de vida, o que para os historiadores denomina-se de PRIMEIRA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA, traduzida por certos grupos humanos em determinadas áreas, como regiões próximas aos rios, diversificando assim a produção, com criação de instrumentos de trabalho e de utensílios exigidos pelas novas formas de produção e pelos novos padrões de vida. Logo era possível observar a especialização e a divisão social do trabalho, ainda que de forma primitiva como: pastores, artesãos, sacerdotes, guerreiros e agricultores.
A divisão do trabalho dentro dos grupos provocou grandes mudanças na vida econômica, como:
1- atividade econômica mais complexa.
2-aumento do número de bens e serviços exigidos para satisfazer as necessidades individuais e do grupo.
3-a troca que era acessória nos grupos primitivos torna-se fundamental para o desenvolvimento e para a própria sobrevivência do grupo social.
Assim, o escambo foi dando lugar, gradativamente, a processos indiretos de pagamento. A aceitação generalizada de determinados produtos, recebidos em pagamento das transações econômicas que se tornaram mais intensas, configuram a origem da moeda.
E, à medida que esses produtos passam a desempenhar funções de intermediários de trocas, o valor de todos os demais bens e serviços começam a ser medido em relação aos produtos-padrão.
Logo, a moeda é conceituada como:
Um bem econômico qualquer que desempenha as funções básicas de INTERMEDIÁRIO DE TROCAS, que serve como MEDIDA DE VALOR e