origem dos sinais

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Ao contrário do que muitos de nós imaginamos, nem sempre a escrita foi assim, cheia de sinais e as palavras todas separas para o nosso melhor entendimento. No começo eram textos escritos com letras maiúsculas e aglutinados, ou seja, sem espaço entre os vocábulos.
Zénodoto de Éfeso, responsável pela biblioteca de Alexandria, foi o primeiro a separar textos de diversos autores ao copiar um manuscrito. Seu aluno, Aristófanes de Bizâncio, consolidou o alfabeto grego e formou o seu primeiro sistema de pontuação: um ponto no alto para indicar o fim de um grupo de palavras, um ponto no meio da altura da letra para indicar que seria adicionado algo ao significado corrente e um ponto na base para indicar que o significado da frase se completaria adiante. O sistema de Aristófanes, criado para facilitar a leitura dos textos de Homero, apesar de ensinados nas escolas, não teve adesão.
Foi somente a partir do século sétimo que a separação das palavras se tornou frequentes e a partir do século nono que a acentuação e a pontuação, mas ainda ‘sim quase não eram utilizados, no século treze ainda encontramos manuscritos sem elas. No século dezessete elas entraram realmente em uso.
Os acentos não aparecem ainda nas primeiras gramaticas portuguesas. O timbre aberto era dado pela duplicação das vogais a, e e o. João de Barros, gramatico português, chama ponto as notações sintáticas que distingue: a coma, o colo, a verga, o parêntesis e a interrogação. Diz ele que era vocábulo grego e que podemos chamar de cortadura, porque ali se corta a clausula em duas partes.
Colo é o ponto ou o termo que se marca o término da frase.
Dois arcos consistem no que os gregos chamam de parêntesis e os romanos de entreposição.

Aos dois pontos escritos onde a pergunta acaba, chamam-se interrogativas. No século XVII, Duarte Nunes de Leão, além da vírgula (,), da coma (:) e do colo (.), ocupa-se com o ponto e vírgula (embora não lhe dê este nome), o ponto interrogativo, o admirativo, o parágrafo e o

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