Origem do Jeans
Durante o século XIX, acontecia nos Estados Unidos a corrida pelo ouro. Os mineradores trabalhavam incessantemente, sujeitos a todo tipo de situação, e precisavam de roupas que fossem resistentes o suficiente para o trabalho pesado nas minas. Em 1853, o jovem Levi Strauss, um judeu alemão, foi ao velho oeste americano vender lona para cobrir as carroças dos mineradores, mas devido à saturação do mercado, seus produtos começaram a se acumular nas prateleiras. Ao observar o trabalho dos mineradores, percebeu que suas roupas não resistiam ao trabalho pesado, e que eles necessitavam de algo mais durável para a atividade que exerciam. Ao notar o que acontecia, sem perder tempo, Levi Strauss levou um dos trabalhadores a um alfaiate, e com o tecido que não conseguia vender, confeccionou uma calça para ele, na cor marrom.
Logo, as calças feitas com a lona se espalharam entre os mineradores. No entanto, esse material era muito rígido e desconfortável, o que fez Strauss buscar um tecido de igual resistência, porém, mais flexível. O tecido de algodão sarjado, uma espécie de brim, vinha da região de Nîmes, na França e era utilizado pelos marinheiros genoveses. Do seu local de origem, veio o nome denim, “de Nîmes”. A cor azul do tecido veio só depois, quando Levi Strauss decidiu tingir as peças com o corante de uma planta chamada Indigus, dando a cor pela qual o jeans é hoje conhecido. Em parceria com seus irmãos e cunhados fundou a Levi Strauss & Co.
Por ser uma peça usada principalmente por trabalhadores braçais o jeans (que na época nem era chamado dessa forma) não era lá muito confortável. As calças produzidas nesse material eram resistentes, no entanto, não possuíam nenhum atrativo adicional para os clientes, não tinham estilo, conforto ou beleza.
De olho no mercado crescente, Strauss novamente resolveu procurar um novo tecido tão resistente quanto a lona, mas mais maleável. Assim, foi a Nîmes, na França, e voltou com um tecido semelhante a uma sarja