moda
Durante o século XIX, nos Estados Unidos a corrida pelo ouro. Os mineiros trabalhavam incessantemente, sujeitos a todo tipo de situação, e precisavam de roupas que fossem resistentes o suficiente para o trabalho pesado nas minas. Em 1853, o jovem Levi Strauss, um judeu alemão, foi ao velho oeste americano vender lona para cobrir as carroças dos mineiros mas devido à saturação do mercado, seus produtos começaram-se a acumular nas prateleiras. Ao observar o trabalho dos mineiros, percebeu que as roupas não eram resistentes ao trabalho pesado, e que eles necessitavam de algo mais durável para a actividade que exerciam. Ao notar o que acontecia, sem perder tempo, Levi Strauss levou um dos trabalhadores a um alfaiate, e com o tecido que não conseguia vender, confeccionou umas calças para ele, na cor marrom.
Depois disto, as calças feitas com a lona começaram a circular entre os mineiros. No entanto, esse material era muito rígido e desconfortável, o que fez Strauss procurar por um tecido com a mesma resistência, porém, mais flexível. O tecido de algodão sarjado, uma espécie de brim, vinha da região de Nîmes, na França e era utilizado pelos marinheiros genoveses.
Do seu local de origem, veio o nome denim, “de Nîmes”. A cor azul do tecido veio só depois, quando Levi Strauss decidiu tingir as peças com o corante de uma planta chamada Indigus, dando a cor pela qual os jeans são conhecidos hoje em dia. Em parceria com seus irmãos e cunhados fundou a Levi Strauss & Co.
Em 1872, o então fabricante de capas para eqüinos, Jacob Davis, escreveu uma carta para Strauss, dizendo que, com o tempo e o peso das pepitas de ouro, os bolsos das calças dos mineiros começavam a cair. Propôs, então, uma solução: unir os bolsos às calças com o mesmo tipo de rebite de metal que se utilizava nas correias dos cavalos. Entretanto, Davis queria a patente da ideia, que foi paga for Strauss. A partir daí, os dois se juntaram em uma próspera sociedade na