Origem da vida
GERAÇÃO ESPONTÂNEA
Abiogênese (do grego a-bio-genesis , "origem não biológica") designa de modo geral o estudo sobre a origem da vida a partir de matéria não viva. Segundo Aristóteles, autor desta teoria, e influenciado pela teoria platônica da existência de um mundo das imagens, afirmava que as espécies surgem por geração espontânea, ou seja, existiam diversas fórmulas que dariam origem às diferentes espécies. Isto é, segundo ele, os organismos podem surgir a partir de uma massa inerte segundo um princípio ativo. (Por exemplo, nascer um rato da combinação de uma camisa suja e de um pouco de milho). A geração espontânea permaneceu como idéia principal do surgimento das espécies devido à influência que as crenças religiosas incutiam na civilização ocidental, principalmente.
BIOGÊNESE E CRIACIONISMO
Em 1864 o químico e biologista francês Louis Pasteur (1822-1895) realiza uma série de experiências com os frascos com "pescoço de cisne" e demonstra que não existe no ar ou nos alimentos qualquer "princípio ativo" capaz de gerar vida espontaneamente. Abre caminho para a biogênese, segundo a qual a vida se origina de outro ser vivo preexistente.
Experimentos que provam a teoria da biogênese:
Em 1968, Francesco Redi, um biólogo italiano colocou alguns vermes em um recipiente fechado e observou que eles se transformaram em casulos ovóides, e de cada um desses casulos saiu uma mosca. Demonstrando com isso que as larvas presentes na carne em putrefação se desenvolvem a partir de ovos de moscas e não pela transformação da carne. Outro biólogo italiano, Lazzaro Spallanzani pegou um caldo e aqueceu-o até um determinado tempo que matou os vermes, depois o fechou com uma rolha e verificou-se que passados alguns dias continuaram livres dos vermes. O que prova que nenhum ser vivo se forma do nada.
O criacionismo é baseado na teoria de que o homem e todos os seres vivos