ORIGEM DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
Existiram três momentos significantes da história da psicologia organizacional e tratavam de aspectos distintos no que se refere ao homem inserido no ambiente profissional. Num primeiro momento, ocorrido entre 1924 e 1970, chama-se psicologia industrial e tinha como objetivo alavancar a lucratividade e a produtividade, onde se fizeram pesquisas a fim de identificar as condições de trabalho e estabelecer novas maneiras de desenvolver o trabalho. A partir de 1970 até 1990, entra a segunda fase, já da psicologia organizacional com foco a qualidade de vida no trabalho e questões organizacionais. Na terceira fase da evolução da psicologia organizacional, que se deu de 1990 em diante, trabalhou-se com a saúde e o bem estar do funcionário.
Enquanto na primeira fase a preocupação primária é administrar a eficácia usando da forma mais eficiente o fator humano, nesta última fase passou a se desenvolver as relações humanas no âmbito profissional, com foco no funcionário como indivíduo, buscando entender o comportamento específico dos envolvidos e aumentar o nível de bem estar no trabalho.
Com base nesses esclarecimentos, pode-se entender a importância do estudo da psicologia organizacional na administração pública, uma vez que o setor público é alvo de inúmeras queixas de ineficiência e produtividade limitada, o que reflete negativamente tanto no cliente (o cidadão) como nos próprios funcionários em questão, que só iriam se beneficiar de com a aplicação das técnicas e conceitos da psicologia organizacional, permitindo que se atinja melhor qualidade de prestação de serviço e de relações interpessoais.