Orientações
As pessoas de visão subnormal são aquelas que, mesmo com óculos e lentes de contato, não conseguem enxergar bem. Daí a necessidade de recursos ópticos especiais, tais como lupas, telescópios, escrita com letras ampliadas, etc. Dependendo da doença ocular que os acometem, podem preferir recursos de áudio (matérias sendo gravadas em mídias de áudio, ou pessoas lendo para eles), já que há doenças oculares que fazem com que os olhos dessas pessoas cansem muito rápido com o esforço visual.
Já os cegos, para fins educacionais, são aquelas pessoas que não podem contar com visão residual como os indivíduos listados acima. Os cegos, além dos recursos de áudio descritos acima, valem-se do Alfabeto Braille para leitura e escrita além de necessitar de materiais educacionais que explorem a audição e o tato.
Tanto os cegos quanto os portadores de visão subnormal podem contar com ferramentas computacionais para utilizarem em seus estudos, tais como: computador adaptado com recursos de zoom (para ampliação, no caso de quem tem baixa visão) e computador com softwares leitores de telas úteis principalmente para as pessoas totalmente cegas. Esses softwares leem em voz alta tudo o que está escrito em uma tela de computador, ou tudo o que é digitado. Através de um sintetizador de voz e de um alto-falante, a pessoa deficiente visual pode interagir com a máquina.
Alguns exemplos de leitores de tela são: Jaws, Virtual Vision (para Windows), Orca (para Linux), além do Sistema Operacional Dosvox, que pode ser usado tanto em computadores com Windows ou Linux.
As dicas que se seguem abaixo são destinadas a professores e/ou monitores que trabalham com deficientes visuais (cegos e de baixa visão) no ambiente universitário.
É necessário que o professor converse com o aluno e procure saber as seguintes informações:
Em que intensidade é a deficiência visual do aluno (parcial ou total); Qual o tipo de doença ocular que o acomete;