ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO
Após a segunda guerra mundial, os Estados estavam fragilizados economicamente, suas estruturas abaladas e sua população sofrendo com a pobreza generalizada, carente de serviços básicos. Durante este período, percebeu-se que a força das armas deveria ser suplantada pela força econômica, do comércio, passando a ser primordial a liberação do comércio e a integralização da economia mundial. A partir disto, os Estados, liderados pelos Estados Unidos, que sofreram com sua política protecionista no fim da primeira guerra mundial, realizaram várias conferências, com o propósito de restabelecer as economias devastadas pela guerra.
A Organização Mundial do Comércio - OMC sucedeu ao GATT na regulação do comércio mundial, tendo sido o principal resultado da Rodada Uruguai. Ainda que ela não seja imune às pressões advindas dos principais atores internacionais, sua existência é de vital importância para países como o Brasil que dependem de um sistema de normas para defender seus interesses. Os países em desenvolvimento são hoje a grande maioria dos Membros desta Organização e só cabe a eles fazer valer os seus interesses, já que as decisões na OMC são tomadas por consenso.
A OMC passou a ter um papel muito importante na regulação do comércio mundial, buscando o desenvolvimento dos países do sul, implantando novas políticas econômicas, sempre tendo como base, a igualdade entre os países membros, além de possui caráter de Tribunal, para a resolução de controvérsias entre os países membros, ou para aqueles que solicitaram a sua intervenção. Esta tenta conciliar os interesses dos países desenvolvidos com os interesses dos países em desenvolvimento, utilizando seus princípios e acordos realizados entre os países.
2 ORIGEM HISTÓRICA
Ao final da Segunda Guerra Mundial, a sociedade internacional passou a crer que para evitar guerras futuras, era necessário estabelecer um conjunto de normas que regulassem as relações econômicas internacionais.
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