Organização de Cargas

Parte I
Organização de cargas aplicadas ao treino da força

O treino da força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance desportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treino. Porém, é difícil afirmar qual dos vários métodos é o melhor. O que ocorre por vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treino. O método de treino é uma categoria fundamental do processo de treino, pois é através dele que se utilizam exercícios específicos para se obterem os resultados planeados. Sendo que, a seleção do método está ligada à direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planeado.

De seguida, serão apresentados alguns métodos usados no treino da força e possíveis explicações para os seus mecanismos de atuação, bem como vantagens e limitações das diferentes formas de organização de carga.

1. SÉRIE ÚNICA

Este método visa simplesmente a continuidade do exercício até que seja impossível realizar outra repetição sem ajuda.

2. SÉRIES MÚLTIPLAS – Carga Constante (Força, hipertrofia, resistência muscular e potência)

Neste método utilizam-se mais que uma série por grupo muscular. A sua organização depende do objectivo e do nível de treino do praticante. O número de exercícios, de séries e de repetições são determinadas em função dos objectivos de treino (aumento da massa muscular, resistência muscular, ou potência muscular).
Se o objectivo for a hipertrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas moderadas/altas (70 a 90%) – dependendo no nível de treino do praticante – e utilizar um intervalo entre as séries de 2 a, no máximo 3minutos.

3.