Orações coordenadas: uma reflexão acerca de independência e autonomia
PREPES – Programa de Pós-graduação “latu sensu”
Daniele Cabral de Souza Silva
Orações coordenadas: uma reflexão acerca de independência e autonomia
Itabira \ 2010 Pontifícia Universidade Católica – PucMinas
PREPES – Programa de Pós-graduação “latu sensu”
Daniele Cabral de Souza Silva
Orações coordenadas: uma reflexão acerca de independência e autonomia
Trabalho desenvolvido como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa sob a orientação do Professor
João Henrique Rettore Totaro
Itabira \ 2010 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A conceituação da relação entre as orações coordenadas pode ser considerada, pelo menos, simplista, tendo como base as publicações tradicionais. O fato de considerar a relação de coordenação como uma independência entre as orações é desconsiderar não só a semântica, mas também a sintaxe.
Ao dizer que orações coordenadas têm sentido completo, de certa forma desprezamos o sentido que formam juntas. E, ao tratarmos a coordenação como uma simples enumeração de orações completas, também não levamos em consideração a ordem em que essas orações aparecem como parte integrante do sentido do período.
Frequentemente observamos as orações coordenadas sendo conceituadas como aquelas que não funcionam como termo de outra, como se uma coordenada “não precisasse” da outra para existir. Veremos que não é bem assim; afinal, se as coordenadas fossem realmente tão “independentes”, por que aparecem juntas?
1.1 Problema
As orações coordenadas são realmente “autônomas” e “independentes”? A alteração da ordem das coordenadas de fato não muda a relação entre elas?
1.2 Objetivo Geral
Identificar os pontos de dependência entre as orações coordenadas
1.3 Objetivos Específicos
- Analisar criticamente os conceitos de orações coordenadas da Gramática Tradicional
- Estabelecer pontos de