oratoria
Aproxime-se de alguém,
Dê um pouco de sentimento.
Sente-se perto e deixe-se ficar.
Não conte o tempo de se dar.
Liberte um sorriso.
Olhe nos olhos.
Respeite uma lágrima.
Ouça uma história com atenção.
Escreva uma carta e mande.
Converse sério. Converse fiado.
Conte uma piada.
Pergunte: como vai? Como tem passado? O que tem feito? O que há de novo? Preste atenção.
Sugira um bom passeio.
Um bom livro, um bom filme,
Um programa de televisão.
Diga de vez em quando: “desculpe”, “muito obrigado”, “não tem importância”, “que há de se fazer?”, “dá-se um jeito”...
Tente de alguma forma fazer alguém feliz.
Não se espante se a pessoa mais feliz for você!
RISCOS
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Dar as mãos é correr o risco de envolver-se.
Expor sentimentos é arriscar-se a não ser compreendido.
Defender sonhos é correr o risco de perder pessoas.
Amar é arriscar-se a não ser aceito.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é arriscar-se a se desiludir.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Riscos devem ser corridos.
O maior perigo é não arriscar nada.
Você evita sofrimentos, mas não consegue nada.
Não muda, não cresce, não ama, não vive.
Somente quem corre riscos vive!
OUVIR
Raras são as pessoas que ouvem de verdade.
Em geral o receptor ouve só o que quer.
Ouve só o que está pensando.
Ouve apenas o que confirme seu próprio ponto de vista.
Ouve só o que possa se adaptar às suas idéias.
Ouve o que o outro não está dizendo.
O receptor coloca na boca do outro o que está acostumado a ouvir.
Ouve o que imagina estar ouvindo.
Ele retira da fala do outro, apenas as partes que lhe convenham.
Não ouvir é um mecanismo de defesa.
Não ouvindo, evitam-se mudanças, riscos, verdades que doem.
Pode haver diálogo sem que haja comunicação.
Comunicação existe quando receptor e emissor se colocam um no