Or Amento Empresarial
História e evolução:
Na Roma antiga a palavra orçamento já era conhecida e servia para coletar impostos através de uma bolsa de tecido chamada de “fiscus”.
Entretanto as práticas de orçamento contemporâneas devem-se ao desenvolvimento da Constituição Inglesa em 1869, pois a Lei determinava que o rei e o primeiro ministro, poderiam cobrar impostos ou gastar recursos com autorização do Parlamento e posteriormente entregava ao Parlamento planos de despesas.
De acordo com Lunkes (2003) “no Brasil, o orçamento passou a ser o foco de estudos a partir de 1940, mas nem mesmo na década seguinte ele foi muito utilizado pelas as empresas. O orçamento só teve seu apogeu no Brasil a partir da década de 70, quando empresas passaram a adotá-lo com mais freqüência em suas atividades.
Então houve a evolução do orçamento que se deu em seis etapas e são classificadas da seguinte forma:
Orçamento empresarial: que teve seu destaque na projeção dos recursos baseada nos objetivos e no controle por meio do acompanhamento dos dados contábeis. As projeções das receitas e dos gastos são elaborados uma única vez; normalmente no final de um ano, são feitas para os próximos 12 meses;
Orçamento contínuo: que teve ênfase na renovação do período concluído e acréscimo do mesmo período;
Orçamento de base zero: que projeta os recursos da estaca zero com justificativa para todos os novos gastos;
Orçamento flexível: que é a projeção dos recursos para vários níveis de atividade. Tem como foco fazer a distinção entre gastos fixos e gastos variáveis;
Orçamento por atividade: que tem a projeção dos recursos nas atividades por meio de direcionadores de custos;
Orçamento perpétuo: que tem a projeção dos recursos fundamentada nas relações de causa e efeito entre os processos correntes.
Posteriormente, surge o orçamento por atividades, como base no método de custeio por atividades e, mais recentemente, o Beyond Budgeting (HOPE, 2000), que utiliza meios mais relativos e adaptáveis de orçamento: