Opinião sobre os programas sociais do governo federal

Historicamente os primeiros programas sociais surgiram em 1795 no sul da Inglaterra, como uma lei de proteção ao trabalhador agrícola devido a uma séria de más colheitas e outras intempéries da época, que gerou escassez de alimentos e aumento de número de pobres e miseráveis em toda Inglaterra. Perceberam que o estado de pobreza dos trabalhadores necessitava de mais assistência do que a legislação fornecia.

A “lei dos pobres”, como era conhecida, suplementava os baixíssimos salários pagos. Quem pagava essa ajuda eram os contribuintes abastados e não o governo. Foi preciso que outras famílias tivessem seu padrão de vida reduzido. O que foi vantajoso para os proprietários de terras, pois transferia a todos os contribuintes os gastos com os trabalhadores na entressafra. Assim, o auxílio representava mais que um subsídio da sociedade aos grandes proprietários, que reduziam seus gastos com salários, do que uma transferência de renda do estado aos trabalhadores do campo.

O Brasil na década de 90 sofreu muitas transformações que abalaram o crescimento econômico e o mercado de trabalho. Entre 1990 e 1992 houve um aumento do desemprego, redução dos empregos industriais e aumento do emprego informal. Nessa conjuntura de desemprego e baixa escolaridade surge um projeto de lei aprovado em 2001, a bolsa família, criado pelo Governo Federal para apoiar as famílias mais pobres. A partir desse momento surgem os programas sociais no Brasil.

A meu ver os programas sociais visam reduzir a desigualdade social, ajudando a população na obtenção da casa própria e desenvolver a economia nacional. São ações que promovem a cidadania e desenvolvimento local sustentável.

Os projetos sociais mostram a importância de se cuidar melhor das escolas, de melhorar a saúde, se preparar para o mercado de trabalho. Mostram, a cada um, que o caminho para uma vida melhor é a participação e a força de vontade aliados ao desejo coletivo de transformação.

Os programas auxiliam a população num