Operações especulativas e de hedge com derivativos
OPERAÇÕES ESPECULATIVAS E DE HEDGE COM DERIVATIVOS
Monografia de Graduação em Ciências Econômicas
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária
PUC – São Paulo
2012
JÉSSICA BUBNIAK PORTAS
OPERAÇÕES ESPECULATIVAS E DE HEDGE COM DERIVATIVOS
Projeto de monografia elaborada sob a orientação do Professor Pedro Hubertus Vivas Aguero
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária
PUC – São Paulo
2012
1. INTRODUÇÃO 2.1. Fundamentos A constante evolução no mercado financeiro introduziu na economia um importante instrumento de estratégia para as empresas, os derivativos. Motivado, principalmente, por medidas adotadas pelos bancos centrais Norte-Americano e Inglês, uma das medidas mencionadas à ser destacada, foi o movimento para liberação das taxas de juros e fim do controle do movimento de capitais, seguido da liberação do mercado de ações em outros países industrializados. Já nos anos de 1990, verificou-se uma grande inclusão dos mercados emergentes na participação das finanças globalizadas e desregulamentadas (FIORI, 1997, p. 91). Dessa forma, pouco tempo depois, os derivativos se firmaram como estratégia das corporações para reagirem frente à volatilidade do mercado de ações, mercadorias, câmbio e das taxas de juros, gerando claras mudanças no comportamento dos agentes econômicos, no aspecto de poderem cobrir seus riscos financeiros ao transferir para outros. Nesse sentido, em 1936, Keynes já inseria na economia através de sua obra “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, a idéia de que a moeda passara a representar um papel fundamental de ativo financeiro, deixando de significar apenas um meio de troca. Inicialmente, “os derivativos foram criados como forma de proteger os agentes econômicos (produtores ou comerciantes) contra os riscos decorrentes de flutuações de preços, durante períodos de escassez ou superprodução do produto negociado”.