Open Market
Douglas Ferreira Paiva
Wagner Assis da Silva
Open Market
O Open Market é um mercado secundário, ou seja, um mercado onde se negociam títulos já emitidos anteriormente. Para o BC o Open Market é um instrumento de sintonia fina da política monetária, vendendo títulos quando há excesso de recursos na economia ou resgatando-os quando há ausência e é necessário aumentar a liquidez. É por meio dessas operações que o BC influencia a taxa de juros. É através dele que o Banco Central calibra o custo do dinheiro, estabelecendo o custo de troca de reservas bancárias. Atualmente o Open Market é privativo das instituições financeiras, e é nele que ocorre a troca de reservas bancárias, lastreadas unicamente em títulos públicos federais. Podemos em resumo dizer que através do Open Market, o BACEN:
Ajusta os meios de pagamento ao nível adequado de liquides do mercado
Forma a taxa de juros interna e cada momento
Regula os movimentos voláteis de liquidez e garante recursos imediatos ao Tesouro para fazer face aos seus regates.
Overnight
É uma operação desenvolvida dentro do Open Market, nesse caso, o aplicador compra títulos públicos no mercado secundário com o intuito de revende-los no dia seguinte por uma taxa predeterminada entre as partes. (Operações compromissadas)
São nas operações overnight que se forma o juro primário da economia – Taxa Selic, que serve de referencia para todas as demais taxas de juros. Após o Plano Collor II essas operações passaram a ser feitas apenas entre instituições financeiras. A partir de 1999 as operações voltaram a ser autorizadas pelo CMN para o uso de pessoas físicas e jurídicas não – financeiras, porém nesse caso haverá incidência de um IOF de 1% ao dia. Os títulos que estão na carteira das instituições financeiras, adquiridos através de operações compromissadas, são classificadas como:
Carteira de Terceiros Bancada- quando adquiridos como recursos