ondas acusticas e oticas
I. Introdução.
Não há dúvidas de que o Ser Humano, sempre buscou novas formas de atitudes e condutas no sentido de transpor os obstáculos no caminho das riquezas culturais e sociais acumuladas séculos a fio. Com o advento da revolução industrial do século XIX, a maior parte da sociedade é controlada por dispositivos tecnológicos que estão decisivamente ligados para que os indivíduos se tornem cada vez mais inativos (MATTOS; SANTOS; CARDOSO; ANTONIO, 2006).
O uso de computadores, internet, elevadores, escadas rolantes, carros automáticos e até mesmo o simples controle remoto, têm acarretado o surgimento de vários fatores de risco para a saúde física e mental de pessoas sedentárias em especial dos idosos (BLASCO, 2000 e CORTEZ, 2008). Segundo dados do IBGE (2011), o fator sedentarismo representa um percentual de 50,3% nas mulheres e 65,4% nos homens no Brasil. Vale ressaltar que no Chile, esses dados alcançam 88,6% na população (Ministério de Salud 2010.) e nos EUA 66% (American College of Sports Medicine, 1994, p. 332). Isto mostra que grande parte da população nos três continentes americanos não se exercita regularmente. O fato é que o sedentarismo tem evidenciando uma transição epidemiológica, com alterações relevantes no quadro de morbimortalidade. CORTEZ, (2008); GORDILHO; NASCIMENTO; RAMOS; FREIRE; ESPINDOLA; MAIA; VERAS; KARSCH, (2000) pontuaram que a população brasileira em menos de 40 anos substituiu de maneira geral os transtornos infecciosos e agudos pelas doenças crônicas.
Uma das doenças relatadas por SANDERSON; BITTNER (2005) citando dados da American Heart Association (2004) é a cardiovascular - principal causa de morte e invalidez. Nos Estados Unidos atinge 6,7 milhões de mulheres, com histórico de doença arterial coronariana (DAC), sendo 3