Ondas 0esca

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Um bom lugar são os encontros de águas, onde há ondas desencontradas e o mar bate mais que em outros trechos da praia, como acontece nas pontas que dividem duas praias contíguas e nas barras de rios e canais. Nesses lugares normalmente existem bancos de areia, formando como que uma barragem submersa, com buracos e depressões. As beiradas desses "aterros submarinos" são sempre promissores. As praias chamadas de tombo, de acentuada declividade, são mais fundas, sem o mesmo esquema de canais das praias rasas. A faixa de areia é estreita, com areia fofa e grossa, e as ondas quebram com mais força bem próximas à linha d`água, ao encontrarem o barranco da praia e as ondas de retorno. Os peixes chegam a essa faixa de arrebentação e ao valão bem próximos para comerem. Por isso, a pesca é mais confortável nessas praias, onde não é preciso entrar na água e ficar brigando com as ondas. Em compensação, se o peixe não estiver encostando, será necessário executar lançamentos extremamente longos com equipamentos apropriados, e nem isso muitas vezes será suficiente. Nas praias rasas, que são também praias de banho por terem pouca inclinação e largas faixas de areia, as ondas começam a quebrar longe, formando várias linhas de arrebentação. Essas arrebentações são causadas pelos canais que existem no intervalo entre elas e são sucessivamente mais fundos à medida que se afasta da praia. Daí, pode-se deduzir, mesmo de fora da água, que, atrás de uma linha onde as ondas quebram regularmente, existe um canal, identificável como um remanso entre as ondas, uma faixa de águas menos turbulentas, e também mais fundas. Desse tipo é a maioria das praias paulistas, bem como muitas das extensas praias que se estendem pelos litorais de outros Estados. A melhor forma de reconhecer na prática um canal, sua largura, profundidade e distância da praia, é entrar na água na maré baixa, principalmente se o mar não estiver muito agitado. O primeiro canal, por ficar numa faixa de ondas

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