olimpiadas 2016 transporte
Há uma diferença importante entre liderar e gerenciar. Muitas organizações são extremamente bem gerenciadas mas pessimamente lideradas. São empresas tão obcecadas em buscar eficiência no que fazem rotineiramente que não lhes ocorre, em momento algum, questionar se o que fazem deveria continuar sendo feito.
Uma empresa “bem organizada”, em que todos conhecem bem seu próprio trabalho; os gerentes são altamente eficientes; a estrutura é claramente definida e os sistemas e procedimentos de trabalho são bem documentados é, necessariamente, um empreendimento de sucesso? No atual ambiente de intensas e rápidas transformações, prender-se à rotina é o mesmo que regredir continuamente. Mudar, ajustar, inovar e renovar, condições básicas para a continuidade e o desenvolvimento de toda organização, devem ser as preocupações centrais do líder nos dias de hoje.
O líder precisa, antes de mais nada, fortalecer sua equipe para liberar-se para sua missão principal: Assegurar que o essencial seja feito na empresa. As nossas crenças sobre as organizações mudaram em decorrência da visão que desenvolvemos sobre o mundo atual em que elas se formam. Essa visão pode ser consubstanciada nos seguintes aspectos principais:
A tendência natural da vida é se auto organizar. A vida se organiza em níveis cada vez maiores de complexidade para viabilizar mais diversidade e maior sustentabilidade;
A vida se organiza em torno de uma identidade. Organizar-se é sempre um ato de identidade;
A vida se auto-organiza. Redes, padrões e estruturas emergem sem imposição ou orientação externa. A organização quer acontecer;
As pessoas são inteligentes, criativas, adaptáveis, capazes de auto-organização e buscam significado;
As organizações são sistemas vivos. Também são inteligentes, criativas, adaptáveis, capazes de auto-organização e buscam significado.
Todos esses aspectos sugerem que a principal tarefa de executivos que aspiram à condição de líderes é