Copa 2014
Sediar a Copa do Mundo representa a opção de arcar com grande montante de investimentos, fazendo uso de recursos públicos e privados que poderiam ser aplicados em outras áreas, como educação, saúde, habitação etc.. Também há risco de certa deterioração dos serviços prestados ao público local por causa do atendimento aos visitantes.
Cidades-sede
No que diz respeito às cidades-sede, há muita expectativa em torno da preparação dos municípios para a Copa. O principal questionamento é se estarão totalmente de acordo com as exigências da Fifa no que se refere à infraestrutura de estádios, mobilidade urbana, hotelaria e segurança. Isso porque, delas dependerá o sucesso da Copa do Mundo de 2014 e seu legado, não só do ponto de vista do evento, mas também das condições turísticas regionais.
A Copa do mundo contará com 12 cidades-sede, distribuídas entre as cinco regiões do país, com diferenças significativas em termos geográficos, de infraestrutura, de capacidade e adequação de estádios. Já estão previstos mais de R$ 17 bilhões em investimentos, dos quais R$ 14,4 bilhões serão destinados para a área de mobilidade urbana e R$ 5,7 bilhões para os estádios1. A estrutura necessária para a realização da Copa do Mundo é extensa, compreendendo não apenas os estádios, que devem se adequar às especificações da Fifa, como também a base de tecnologia da informação em cada cidade-sede e os centros de mídia. Além disso, há diversos aspectos de infraestrutura local que devem atender a certos padrões para que o evento seja viável, como complexos hoteleiros e acessos a diversos meios de transporte que comportem o intenso movimento associado à Copa.
Impactos Econômicos
Estudo encomendado pelo Ministério do Esporte em 2010 revela que os impactos econômicos potenciais resultantes da realização da Copa de 2014 podem chegar a R$ 183,2 bilhões, dos quais R$ 47,5 bilhões (26%) se referem aos impactos diretos, enquanto R$ 135,7 bilhões são