Olhos
Os olhos são órgãos especializados em extrair da luz incidente informação sobre a variação da intensidade luminosa no espaço e no tempo, desencadeando uma série de respostas comportamentais e metabólicas (LENT, 2008).
O olho é ópticamente equivalente à câmera fotográfica comum. Tem um sistema de lentes, um sistema de abertura variável (a pupila) e uma retina que corresponde ao filme. O sistema de lentes do olho é composto por quatro interfaces refrativas: entre o ar e a superfície anterior da córnea, entre a superfície posterior da córnea e o humor aquoso, entre o humor aquoso e a superfície anterior do cristalino e entre a superfície posterior do cristalino e humor vítreo.
O sistema de lentes do olho pode focalizar uma imagem na retina, essa imagem por sua vez é invertida e reversa com respeito ao objeto. No entanto, a mente percebe os objetos na posição em pé apesar da orientação de cabeça para baixo da retina, porque o cérebro é treinado para considerar uma imagem invertida como normal.
A formação da imagem também depende da quantidade de luz que entra pela pupila, nesse sistema de abertura existe a íris cuja principal função é aumentar a quantidade de luz que entra no olho durante a escuridão e diminuir a quantidade de luz que entra no olho à luz do dia.
A quantidade de luz que entra na pupila é proporcional à área da pupila ou ao quadrado do diâmetro da mesma. A pupila do olho humano pode diminuir até cerca de 15 milímetros e aumentar até 8 milímetros de diâmetro. A quantidade de luz que entra no olho pode mudar cerca de 30 vezes em decorrência de alterações da abertura pupilar.
A retina é a parte sensível à luz do olho e contém os cones, que são responsáveis pela visão em cores, e os bastonetes, responsáveis principalmente pela visão preto-e-branco em condições de baixa luminosidade. Quando bastonetes e cones são excitados, os sinais são transmitidos primeiramente através de sucessivas camadas de neurônios na própria