Oleo lubrificante
1.5. –Ferrografia: Esta técnica de manutenção preditiva foi desenvolvida para aplicações militares com o intuito de aumentar a confiabilidade de operação das máquinas. Esta técnica procurava superar as limitações de outras análises na identificação do mecanismo de desgaste dos componentes das máquinas. No ano de 1982 a Ferrografia foi liberada para o uso civil, sendo introduzida no Brasil no ano de 1988. Os princípios básicos da Ferrografia são:
· Toda máquina apresenta desgaste;
· O desgaste gera partículas;
· O tamanho e quantidade das partículas indicam a severidade do desgaste;
· A morfologia e o acabamento superficial das partículas indicam o tipo de desgaste. As Análises Ferrográficas podem ser divididas em dois grupos: Analítica e Quantitativa. 1.5.1. Exame Analítico: Permite a observação visual das partículas de desgaste, para que sejam identificados os tipos de desgastes presentes.
No ensaio analítico as partículas são classificadas em função das suas características quando observadas no microscópio. Esta classificação pode ser: pelo tipo: esfoliação, abrasão, corrosão, etc… pela forma: laminares, esferas, etc… pela natureza: óxidos, polímeros, contaminantes, orgânicas, etc… O tipo de desgaste mais comum é a esfoliação. O tamanho das partículas pode variar de 5 a 15 microns. Tem a forma de flocos de aveia. Este tipo de partícula pode ser gerado sem o contato metálico, mas apenas pela transmissão da força tangencial entre duas peças separadas por filme de lubrificante. A quantidade e o tamanho aumentarão com a redução da espessura do filme que pode ser causada por: sobrecarga, diminuição da viscosidade do óleo, redução da velocidade da máquina, etc. No desgaste por abrasão, as partículas são semelhantes a cavacos de torno com dimensões de 2 a centenas de mícrons. A principal causa para este tipo