Critica a moral
As representações de valor quanto ao bem e ao mal de cada ação determinam, pois, em sentido fundamental, as ações humanas no mundo.
Nietzsche critica a moral em dois sentidos: o primeiro considerando-a em si mesma, ou seja, uma crítica total da moral onde essa é vista como ruim na medida em que representa uma simples coerção social ao indivíduo. O segundo, quando aponta para a moral aristocrática em oposição à moral escrava. A moral aristocrática representando o bem e a moral escrava representando o mal.
Assim para Nietzsche a ideia de igualdade natural entre os seres humanos que nasce da máxima religiosa de que “todos são iguais diante de Deus” funda grande parte dos tratados políticos e éticos modernos: “todos são iguais diante da lei e do Estado”. Em assim sendo, cada um deve agir de acordo com suas próprias convicções, de acordo com o seu livre arbítrio porque a ninguém foi dado o poder de dizer o que é certo e o que é errado, o que é moral e o que é imoral ou amoral. E mais, quando o indivíduo age de acordo com suas convicções acaba por se sentir bem o que na forma de sinergia faz com que todo o ambiente sofra as interferências positivas.
Diferente disso pensa Foucault, que acredita nas relações de poder como determinantes das ações do homem: para esse pensador toda a ação moral é estabelecida na relação em que o sujeito tem com a norma jurídica ou não e essa relação é determinada pelas relações de poder.
As relações de poder para Foucault podem se dar tanto de forma externa, quando o detentor do poder é quem dita a regra moral (certo e errado) e que estabelece as estruturas sociais a serem seguidas. Mas também podem estar como a relação de poder que chamarei de interna, que pode ser facilmente verificada na forma como o