Ola, oi, sim, não.
Introdução
Cerca de setenta por cento da superfície do nosso planeta é ocupada pelas águas. Desse total, a maior parte é ocupada pelos mares. Toda a vida na terra depende fundamentalmente da água. Os mares regulam os climas e a sua produção primária fixa grande parte do carbono nos devolvendo o oxigênio.
A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura (http://www.brasildasaguas.com.br/brasil_das_aguas/importancia_agua.html).
A água doce utilizada pelo homem vem das represas, rios, lagos, açudes, reservas subterrâneas e em certos casos do mar (após um processo chamado dessalinização). A água para o consumo é armazenada em reservatórios de distribuição e depois enviada para grandes tanques e caixas d'água de casas e edifícios. Após o uso, a água segue pela rede de captação de esgotos. Antes de voltar à natureza, ela deve ser novamente tratada, para evitar a contaminação de rios e reservatórios.
O homem, assim como a maioria dos vertebrados terrestres, necessita da água doce para sobreviver. Apenas três por cento de toda a água do planeta encontra-se sob a forma de água doce. Os recursos hídricos são de longe aqueles que se encontram mais ameaçados pelas atividades do homem em todo o planeta. Assim como as florestas tropicais, as águas interiores sofrem uma contínua agressão pelo homem. E mais, essa agressão não se limita apenas a depauperar os mananciais. A atividade do homem além de exaurir as nossas reservas naturais de água doce, nos devolve uma água contaminada e eutrofizada com uma biodiversidade depauperada e ainda modificada pelas introduções de espécies