OITUDOBOM?

337 palavras 2 páginas
Em 1952, muito antes de se tornar o revolucionário de boina que incendiaria a América Latina (e também a África), Che Guevara era apenas Ernesto (Gael García Bernal), um rapaz argentino prestes a se formar em medicina. Mas a escola e a proximidade da formatura não seriam suficientes para impedi-lo de realizar um grande sonho: ao lado do amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna), rodar a América do Sul, passando pela Patagônia, pelos Andes, por Macchu Picchu, por um leprosário peruano (Ernesto estava se especializando em lepra) e terminando na Venezuela. O percurso seria feito graças a La Poderosa, uma moto de 1939.
Com este longa, Walter Salles entra no clube dos grandes diretores com reconhecimento nos Estados Unidos (o filme teve como produtor Robert Redford), e merecidamente: seu trabalho, em conjunto com a dupla protagonista (Rodrigo de la Serna é inclusive primo em segundo grau do Che), faz de Diários de Motocicleta um grande filme. O longa ganhou o Oscar 2005 de melhor canção, com Al Otro Lado del Río.
Críticas - Acertos - Recomendações - Notas
Durante o filme Ernesto e Alberto precisam usar ora a lábia, ora a honestidade para comer e dormir; descobrem situações de miséria e injustiça, histórias de gente que perdeu o que tinha por causa de especuladores; e, no leprosário de San Pablo, à margem do Amazonas, chega o momento definitivo, o de escolher em que margem do rio se quer ficar.
Em Diários de Motocicleta é possível vislumbrar o que levou Ernesto a virar o Che e buscar mudança social, pois no filme, que se passa em 1952, o rapaz não usa luvas para cuidar dos leprosos e ajuda miseráveis no deserto de Atacama.
Como no livro, existem ideias comunistas de Che, que desde jovem, quando começou a jornada, sempre quis a igualdade entre todos.
O filme é ótimo. Gostei bastante, pois ele mostra, em várias partes, que apesar das dificuldades é gratificante ser bom com os outros.

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