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A terceira temporada de Orange is the New Black: expectativas não correspondidas e maturidade política

A terceira temporada de Orange is the New Black estreou em 11 de junho, uma hora e meia antes do previsto, e levou muitos a pararem o que quer que estivessem fazendo e correr para a Netflix.
Foi um ano de muita espera e expectativas criadas e, agora, temos como resultado uma temporada mais fraca em ação, mas politicamente mais madura, marcada por ótimos diálogos e tocando em tópicos sensíveis e importantes de maneira inteligente.
Foram problematizados temas como aborto, transfobia, representatividade negra, estupro e violência contra a mulher, liberdade e fanatismo religioso, privatização, problemas relativos ao sistema carcerário, relações entre pais e filhos, a questão das crianças que são tiradas de seus pais pelo governo, entre outros. Todos bastante pertinentes e que necessitam ser pensados e discutidos. Além disso, a série abriu espaço para personagens menos frequentes, mostrando-nos suas interessantes histórias. Ponto positivo!
O ponto fraco vai pela falta de adrenalina. Após uma segunda temporada com uma vilã como Vee, temos uma terceira mais morna, sem grandes acontecimentos que nos deixem extasiados. Além disso, há a saída (não definitiva, esperamos) de uma das mais queridas personagens e o extremamente decepcionante núcleo Piper-Alex-Stella.
Atenção: spoilers a partir deste ponto.
Nicky! Nicky, uma das personagens mais marcantes da série, foi movida para a segurança máxima por posse de droga e simplesmente não apareceu nos demais episódios. Seus fãs ficaram órfãos.
Foi feito todo um alarde sobre a personagem de Ruby Rose e esperávamos uma espécie de triângulo amoroso excitante. Entretanto, Stella simplesmente surge no 6° episódio e serve mais como um deslize sem graça de Piper, nem mesmo sendo o principal motivo do término com Alex. Ela não é uma nova detenta, mas alguém que já está prestes a cumprir sua pena e sair da prisão. A empolgação dos que