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Emile Durkheim foi um seguidor direto de Comte, pois adota em sua metodologia o Positivismo. Sua sociologia embasa-se no Estruturo-Funcionalismo, ou seja, acredita que a sociedade funciona como um organismo vivo e cada órgão deve ficar no seu lugar e exercer sua respectiva função. O mesmo constrói seus conceitos a partir de uma lógica formal (linear progressista). Seu método para a análise da sociedade é o Fato Social, ou seja, modos de agir pensar e sentir , ou formas de ser, que tem a propriedade de existir fora do indivíduo e que se impõe a ele coercitivamente. Nem tudo o que acontece em sociedade pode ser considerado um fato social, podendo ser fatos biológicos, fisiológicos ou naturais. Os fatos sociais vêm da própria sociedade e tem como exemplos a Política, a Religião, a Economia, o Direito etc. Sintetizando, o Fato Social é o produto do meio social. Segundo o autor, os Fatos Sociais em existência própria, independendo das ações de cada indivíduo. Esses fatos sociais têm três características principais: a) Coercitividade. (sendo esta a força imperativa exercida sobre os indivíduos, obrigando-os, através do constrangimento, a se conformarem com as regras, normas e valores vigentes). b) Exterioridade. (É a existência de um fenômeno social que atua sobre os indivíduos, independendo das vontades individuais). c) Generalidade. (É a manifestação de um fenômeno que permeia a sociedade.) Durkheim também elabora a teoria de Correntes Sociais, que por sua vez precedem os Fatos Sociais. Essas correntes ocorrem quando um determinado grupo/pensamento, movido por motivos individuais, começa a agir de maneira igualitária e diferente do que era imposto, e, assim, cria um Fato Social. Outra característica importante observada no autor é que o mesmo faz deduções de fatos particulares a fim de criar leis universais. O autor cria, também, o conceito de Solidariedade Social, que o conduziu a distinção dos