O livro O Manual do Foca de Thais de Mendonça Jorge pode ser considerado um autoajuda para estudantes de jornalismo. A autora começa a terceira parte do livro fazendo uma analise da história da notícia até os dias de hoje, focando no que é nos dito muito em sala de aula: deve-se ouvir os dois lados de uma notícia, ser imparcial e a justiça deve ser o marco. O Manual explica de modo simples, direto e com vários exemplos todos os macetes para uma boa reportagem, uma boa entrevista, uma boa matéria, separando tudo em itens como os sete itens do texto jornalístico (brevidade, clareza, simplicidade, concisão, precisão, exatidão e ritmo) as quatro funções do lide (responder ‘’o que? ’’ ‘’quem?’’ ‘’quando?’’ ‘’como?’’ ‘’onde?’’ ‘’por quê?’’ ‘’para que?’’, dar ênfase a parte principal da notícia, facilitar a compreensão da história, lembrar como surgiu o fenômeno) o tripé da pirâmide (base, corpo e fecho). Em seqüência são apontados os erros que às vezes passam despercebidos, como o uso da voz passiva, parágrafos não regulados e repetição de verbos. São diversos os alertas ao decorrer do capítulo para não cometermos esse tipo de erro futuramente, contando também que esses avisos previnem de nos tornarmos um jornalista nariz de cera. As técnicas, que para quem está começando parecem indomáveis, discorrem de maneira de fácil compreensão, como acontece com o lide que é o parágrafo inicial no qual deve conter as informações mais importantes da notícia e o sublide que são os parágrafos que têm importância inferior ao lide. Esses são explicados simplesmente como: Lide = cabeça / Sublide = pescoço. Há também uma apresentação de doze tipos de lides (simples, integral, resumo, citação, pessoal, pergunta, chavão, suspense, estorinha, teatral, criativo, frasal) como cada um deles se apresenta e um exemplo de notícia para cada. O mesmo acontece com a pirâmide invertida, base que coloca o que é mais importante no topo da notícia e depois segue com o desenvolvimento