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O fogo afeta diretamente a físico-química e a biologia dos solos, deteriora a qualidade do ar, levando até ao fechamento de aeroportos por falta de visibilidade, reduz a biodiversidade e prejudica a saúde humana. Ao escapar do controle atinge o patrimônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia, construções etc.).
As queimadas alteram a química da atmosfera e influem negativamente nas mudanças globais, tanto no efeito estufa como no tema do ozônio.
Digamos que os problemas relacionados às queimadas possam ser resumidos nos seguintes tópicos:
Doenças, fertilidade, temperatura e visibilidade.
Doenças provocadas pela fumaça
Às doenças provocadas pela fumaça das queimadas e seus constituintes, são aquelas comuns das vias respiratórias, agravadas pelas cancerígenas dioxinas (quando existe plástico envolvido) e pelo efeito do calor emanado do fogo, que pode ultrapassar os 600 graus centígrados
Perda da fertilidade do solo
As queimadas praticadas para retirar a cobertura vegetal original para o desenvolvimento agrícola e pecuário provocam uma grande perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes.
O fogo extermina centenas de espécies animais e vegetais, que nem si quer são ainda conhecidas pela Ciência e, quando não mata, expulsa para os povoados e cidades mais próximas, os animais que conseguiram sobreviver às chamas; alguns peçonhentos e/ou perigosos.
A maioria dos agricultores e até alguns técnicos, pensam que a queimada torna fértil o solo. Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa Florestal - IBDF e publicado na revista Globo Rural de janeiro de 1988 (vide quadro abaixo), prova que o fogo provoca a perda de minerais do solo. Cerca de 90% deles vão para o espaço junto com a fumaça, em forma de gás carbônico e cinzas, prejudicando inclusive o clima