redação e expressão oral
Centro Universitário das Faculdades Integradas Alcântara Machado
RÁDIO E TV
REDAÇÃO E EXPRESSÃO ORAL I
Profa. Me Marlene Arvoredo
2º. SEMESTRE/2013
PARTE I
1 - A comunicação em rádio
A linguagem de rádio
Mesmo fazendo uso da voz, o processo de produção em rádio (da pauta à locução) compreende o uso de linguagem escrita e a construção de textos. Sobre isso Maria Elisa Porchat, no livro “Manual de Jornalismo da Jovem Pan”, lembra que “a comunicação no rádio é limitada, por contar apenas com o som. O que requer uma compensação na linguagem nele empregada; em contrapartida, o rádio leva a vantagem de estar em toda parte. Esse alcance impõe um compromisso cultural, num sentido amplo, e promove a valorização da nossa língua de modo particular.”
Esse compromisso cultural de valorização da língua é orientado no rádio pelas regras da linguagem coloquial, pois o radialista está falando para alguém. Uma vez que a fala supõe uma linguagem mais leve e informal, há de se esperar que o comunicador não carregue o seu vocabulário com palavras complicadas de difícil entendimento para a média do seu público. O texto usado no rádio é uma fala armazenada. Embora o radialista se prepare antes de apresentar o programa, ele deve demonstrar espontaneidade e improviso ao falar, imprimindo emoção à sua voz em face do que está sendo noticiado/relatado.
Daí a necessidade do script. Este orienta que entonação a voz deverá ter para passar a ideia de tensão e distensão. O script é um guia seguro que possibilita ao radialista saber o que irá dizer e como irá fazê-lo (nem todos os scripts indicam o como).
De modo geral, podemos dizer que a linguagem radiofônica deve ser: direta simples clara Estas características instituem uma regra geral para a linguagem de rádio: dizer de modo direto (objetividade) com a maior nitidez possível (clareza) curto espaço de tempo (brevidade)
A linguagem,