OECE

No rescaldo da guerra, os governos europeus estavam reticentes quanto a qualquer possibilidade imediata de união federal. “Dois anos após o termo da guerra a situação económica da europa era preocupante: o baixo nível de produção, a insuficiência do obsoleto apetrechamento técnico, a falta de divisas fortes, a fraqueza das trocas e o protecionismo aduaneiro espelhavam um panorama de penúria e inflação, em contraste com a prosperidade dos estados unidos que pressionavam o velho continente a encontrar formas de cooperação e unidade.”
A Cooperação no âmbito da OECE
Em 5 de julho de 1947, o secretário de estado norte americano George Marshall propôs à europa, uma ajuda maciça gratuita, mas não desinteressada, se os estados decidissem cooperar entre si, e se entendessem, de forma coordenada, quanto aos meios que necessitavam, acordando um programa comum em que participassem muitas senão todas as nações europeias. “ introduzir citação marshall p 355”.
No seguimento das várias declarações feitas a jornais um pouco por toda a europa, França e Reino Unido responderam de imediato à incitação americana convidando outros 14 estados, entre os quais Portugal, a juntarem-se a eles numa reunião em Paris a 12 de julho de 47. Nesta reunião criaram um comité de cooperação económica europeia composto por delegados de todos os estados presentes , que tinha como objectivo fazer o balanço das necessidades europeis para ir de encontro à proposta americana. Voltando-se a reunir numa segunda conferencia , em 15 de março de 1948, concordaram em criar uma instituição responsável pela gestão da ajuda americana, formando assim, a 16 de abril de 48 a OECE.

Portugal perante o Plano Marshall
Após a proposta americana, Portugal respondeu de imediato, tendo mesmo precipitado-se enviando um memorando onde se dispunha a contribuir com os estados unidos no programa de auxilio a reconstrução económica da europa. No entanto este memorando não teve o impacto desejado por parte dos EUA, uma vez