Odontologia
O trabalho foi realizado pela fonoaudiológico, no qual tinha por objetivo investigar as possíveis alterações, causadas pelo modo respiratório, na mastigação de crianças com dentição decídua completa, respiradoras orais e nasais.
A respiração oral modifica, em muitos casos, o funcionamento e as estruturas que compõem. o sistema estomatognático, com isso o indivíduo não pode mastigar corretamente o alimento, devido à necessidade de respirar. Quando há impedimento da respiração nasal, estabelece-se uma respiração oral que pode ser viciosa.
As causas orgânicas mais freqüentes da obstrução nasal são: hipertrofia de adenóide, rinite alérgica, desvia de septo, sinusite, bronquite, hipertrofia dos cornetos nasais e infecções crônicas das amígdalas palatinas.
O respirador oral geralmente apresenta os lábios abertos com alterações de tônus, o superior pode apresentar retração ou encurtamento e o lábio inferior com eversão e aspecto seco e rachado. A hipotonia e hipofunção dos músculos elevadores da mandíbula (masseteres, temporais, pterigóideos mediais) e a mandíbula encontra-se rebaixada para facilitar a entrada de ar pela boca, alongando o músculo bucinador.
A mastigação das crianças respiradoras orais costuma ser ruidosa, desordenada, rápida e com lábios entreabertos (pela impossibilidade de respirar pelo nariz). Como a necessidade respiratória é superior à de mastigar. A diminuição dos golpes mastigatórios, pois o indivíduo que respira pela boca evita alimentos com consistência mais dura.
A criança respiradora oral de três a quatro anos pode apresentar alterações de oclusão, posição da mandíbula posteriorizada, boca aberta e olhar perdido. Porém, as alterações que apresentarão até a puberdade, dependerão da intensidade e da freqüência da respiração oral.
MÉTODOS
Esta pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de Educação Infantil, da rede municipal, de São Caetano do Sul escolhidas aleatoriamente, após autorização da Diretoria de Ensino.