Ergonomia
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Augusto Gomes
Ergonomia:Trabalho nas portarias
Belo Horizonte, 20 de abril de 2013
Introdução
Para realizarmos observações sobre o trabalho de um porteiro, visitamos o Colégio com o objetivo de avaliarmos os diversos aspectos que envolvem essa atividade. As visitas foram feitas em dois momentos: primeiro em um horário em que a carga de trabalho era pequena, sendo possível fazer uma entrevista com esse porteiro e depois em um horário mais movimentado, quando ocorre a entrada e saída de alunos.
O porteiro entrevistado se chama Pedro e trabalha há trezes anos no Colégio, sendo doze anos em uma empresa contratada para terceirizar os serviços de portaria e um ano com o trabalho acumulado entre essa empresa e o colégio.
Em seu trabalho ele tem como funções prescritas: o controle de entrada e saída de pessoas na portaria principal desse colégio, abrir a garagem (o controle fica fixo em sua guarita e é o único que possui acesso ao mesmo), atender telefonemas nos fins de semana e garantir a segurança das pessoas que frequentam a escola funcionando como um primeiro filtro e receber cartas/encomendas.
Condições de trabalho
Para que o trabalho na portaria seja bem desenvolvido é necessário um mínimo de condições. Por isso avaliamos quais as condições de trabalho que esse porteiro tem ao seu dispor. Separamos em seis categorias: carga de trabalho, conforto, necessidades básicas, comunicação, segurança e visibilidade.
Em relação à carga de trabalho, vale ressaltar que o porteiro possui duas fichas, fazendo o mesmo serviço em ambas. O que difere uma da outra é o contratante, em um dos casos o próprio colégio, no outro uma empresa terceirizada que presta serviço ao colégio. O trabalho com duas fichas ocorre em função da necessidade que o colégio tinha de um funcionário com bom relacionamento para trabalhar todos os dias, com isso Pedro passou a fazer o duplo serviço, com uma