odontologia
Os nódulos de Bohn são dispersos no palato duro
Cistos palatinos do recém-nascido (Pérolas de Epstein; Nódulos de Bohn)
As pérolas de Epstein ocorrem ao longo da rafe palatina mediana e possivelmente se originam do epitélio aprisionado ao longo da linha de fusão.
Os nódulos de Bohn são dispersos no palato duro, muitas vezes perto da junção com o palato mole, e acredita-se serem derivados de glândulas salivares menores.
Os cistos palatinos do recém-nascido fazem diagnóstico diferencial com os cistos gengivais do recém-nascido (cistos da lâmina dentária) que se manifestam na crista alveolar, oriundos dos restos da lâmina dentária.
Estas lesões são inócuas e não necessitam tratamento.
Cisto nasolabial (Cisto nasoalveolar)
Raro cisto de desenvolvimento que ocorre no lábio superior lateralmente à linha média, causando uma elevação da asa do nariz. Observado em adultos (4º- 5º década), predileção por mulheres. O tratamento é a enucleação cirúrgica.
Cisto globulomaxilar
Desenvolve-se entre o canino e o incisivo lateral superior, radiograficamente aparece como uma lesão radiotransparente unilocular bem circunscrita entre o ápice dos dentes em forma de pêra invertida. Tratamento é a enucleação.
Cisto do ducto nasopalatino (Cisto do canal incisivo)
É o cisto não-odontogênico da cavidade oral mais comum. Aparece entre a 4º e 6º décadas de vida, predileção por homens e radiograficamente revela uma área radiotransparente bem circunscrita entre os ápices dos incisivos centrais superiores, lembrando a clássica forma de coração. Faz diagnóstico diferencial com o forame incisivo, sendo que radiotransparências maiores que 6mm são consideradas patológicas.
O tratamento é a enucleação.
Cisto palatino mediano
Tumefação flutuante ou firme na linha média do palato duro, posterior à papila incisiva, com diagnóstico diferencial com o cisto do ducto nasopalatino. O tratamento é a