odontologia
O pai, para nós, é, ele é real. Mas, não nos esqueçamos de que, ele só é real para nós na medida em que as instituições lhe conferem, eu nem diria seu papel e sua função de pai – não se trata de uma questão sociológica – mas seu nome de pai. (LACAN, 1999)
O importante, com efeito, não é as pessoas saberem perfeitamente que uma mulher só pode engravidar quando pratica coito, mas sancionarem num significante que aquele com quem ela praticou o coito é o pai. (LACAN, 1999)
A posição do pai como símbolo não depende do fato de as pessoas haverem mais ou menos reconhecido a necessidade de uma certa sequencia de acontecimentos tão diferentes quanto o coito e um parto. A posição do Nome-do-Pai como tal, a qualidade do pai como procriador, é uma questão que se situa no nível simbólico. Pode materializar-se sob as diversas formas culturais, mas não depende como tal da forma cultural, é uma necessidade da cadeia significante. Pelo simples fato de vocês instituírem uma ordem simbólica, alguma coisa corresponde ou nao à função definida pelo Nome-do-Pai, e no interior dessa função vocês colocam significações que podem ser diferentes conforme os casos, mas que de modo algum depende de outra necessidade que não a necessidade da função paterna, à qual corresponde o Nome-do-Pai na cadeia significante. (LACAN, 1999)
É isso, portanto, que podemos chamar de triangulo simbólico, como instituído no real a partir do momento em que ha uma cadeia significantes, a articulação de uma fala. (LACAN, 1999)
Digo que ha uma relação entre esse ternário simbólico e o que trouxemos aqui, no ano passado, sob forma do ternário imaginário, para lhes apresentar a relação da criança com a