Odebrech versus Gradin
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ODEBRECH X GRADINHistórico
Norberto Odebrech convida Victor Gradin para participar da sociedade, oferecendo a venda de 10% das ações da Companhia que estavam no mercado.
Ao longo dos anos 70 a negociação é concluída, sendo que nas décadas posteriores a Odebrech vive momentos de grande expansão, adquirindo empresas das áreas de óleo, gás e papel.
Tal expansão implica em endividamento da companhia/grupo de controladores, culminando com o fechamento do capital da empresa e na celebração de acordo de acionistas, envolvendo os sócios minoritários, assinado em 2001.
A garantia da liquidez à participação dos minoritários no grupo está no acordo de acionistas onde constam cláusulas que garantem o compromisso de compra e venda das ações em poder da Odebrech.
Ou seja, se a Gradin quiser vender sua participação na empresa, a Odebrech tem a obrigação de comprá-la, com prazo de três anos para a quitação.
Entretanto a reciprocidade da opção prevista contém algumas condições, entre as quais, que a avaliação da empresa por mesmo critério, será realizada pelo banco Credit Suisse.
Não era cogitada a possibilidade de compra e venda das ações da família Gradin, até que a Odebrech apresentou um plano de incentivo de longo prazo com a intenção de atrair 150 executivos.
Este processo gera a disputa entre as famílias por uma fatia aproximada de 20% das ações do grupo baiano, quando a Kieppe Participações, que representa a família Odebrech, pede a execução imediata da opção de compra das ações em mão da Graal Participações, dos Gradin.
Cria-se então o um impasse, diante de divergências entre as partes e como elas não se acertam sobre a forma de transferência das ações, a família Gradin pediu a abertura de um procedimento de arbitragem, pelo qual uma câmara arbitral seria escolhida por ambas as partes para decidir a disputa. Diante da negativa da Odebrech, os Gradin foi à justiça pedir instauração.
A disputa se arrasta desde dezembro de 2010 e as audiências sobre o caso em