Observações gerais sobre a estética transcendental
Em um primeiro momento, apresentaremos as definições realizadas pelo autor, pois o entendimento das mesmas é fundamental para o desenvolvimento do presente trabalho.
De acordo com Kant, a nossa intuição é a representação do fenômeno, que é a percepção que ocorre através dos sentidos e da razão. Cabe ressaltarmos que o sujeito e a subjetividade são elementos essenciais, pois tais fenômenos não existem alheios, mas dependem de nossa existência.
O autor coloca o tempo e o espaço como as formas puras da nossa percepção e a sensação como matéria. As intuições puras ocorrem a priori, ou seja, antes de qualquer percepção real. Ao passo que, a sensação é uma intuição empírica, isto é, o conhecimento posterior.
Kant mostra que a sensibilidade não é apenas a representação das coisas e que, as formas de representações das coisas vão além da visão lógica de conteúdo, ela é porta para a “entrada” do conhecimento, e o conhecimento para Kant, ao contrário de Leibniz e Wolf é transcendental e além da distinção do sensível e do intelectual.
O tema central dos parágrafos 3 e 4 é a Sensibilidade e o Conhecimento: “[...] e essa receptividade da nossa capacidade de conhecimento denomina-se sensibilidade e será sempre totalmente distinta do conhecimento do objeto em si mesmo[...]”.
Nos parágrafos 5 e 6, Kant explica a respeito do conhecimento, aprofundando o conceito de como este nos chega e através de quê. Questiona como adquirimos esse conhecimento, se através da intuição que seja comum a todos ou através do objeto em si que representa o fenômeno.
Em suma, de acordo com a definição de intuição e de fenômenos, os únicos conhecimentos puro que temos é o tempo e o espaço.
Disto trata a Estética Transcedental, sendo a Estética a Sensação (está no tempo e espaço) e Transcendental seria a base e origem das coisas, o senso comum.
Suponha-se que o espaço e o tempo sejam objetivos em si, e constituam as condições das