observacao e estudo de doencas mentais
1.1 Conceitos de observação e doenças mentais
Observação: é o acto de examinar minuciosamente algo em todos os seus aspectos para a obtenção conhecimento.
A observação caracteriza-se pela presença de um elemento, observador e o objecto ou fenómeno a ser observado.
Segundo Miller (1977), quanto ao critério de participação do observador, temos os seguintes tipos de observação:
a) Observação directa: aquela em que o observador participa na situação a ser estudada, sem que os elementos envolvidos percebam que estão sendo alvo de estudo;
b) Observação indirecta: aquela em que o observador mantém-se fora da realidade a ser estudada. Não há interferência deste no discurso da situação. O observador assume um papel de espectador e anota tudo o que observa para posterior estudo.
As doenças mentais: são variações mórbidas do estado mental normal, suficientemente para causar prejuízo global da pessoa. As doenças mentais classificam-se em duas classificações básicas, a saber:
Neuroses: e toda a psicopatologia leve, onde a pessoa tem noção do seu problema. Tem contacto com a realidade. Psicoses: e aquela psicopatologia que se caracteriza por uma intensa fuga da realidade ou seja loucura propriamente dita.
1.2 Atitudes da observação.
A atitude de estudos das doenças (do porquê e do como), mediante a observação e registo de todos os dados passados e presentes dos doentes. A atitude de compreensão e relação pessoal com eles. A separação destas duas atitudes não e total mas contem distingui-las:
A primeira avalia a doença em ordem a um tratamento e ajuda mais adequados;
A segunda como parte do tratamento, é essencial para dar essa ajuda.
A óptica fenomenológica ajuda o técnico na primeira fase da observação. Não tem como finalidade saber ou explicar, mas descrever a doença, não se destina a fazer o diagnóstico, mas obter uma ideia mais completa possível daquilo que o doente vive para compreender o seu estado. Não faz