Obesidade: a epidemia dos tempos modernos
Introdução A Obesidade é uma doença cada vez mais comum, cuja prevalência já atinge proporções epidêmicas. É importante o conhecimento das comorbidades mais referentes para permitir o diagnóstico, e para identificar pacientes que possam se beneficiar com a perda de peso. Isso permitirá à identificação precoce e avaliação de risco a mortalidade associada. O tecido adiposo é constituído por dois tipos celulares, o unilocular, constituído por adipócitos brancos e o multilocular, constituídos por adipócitos pardos, que é denominado a gordura marrom, que é determinada pela rica vascularização e presença de grande quantidade de citocromos presentes na mitocôndria. A gordura marrom tem uma função importante na termogênese dos mamíferos, pois é local de grande produção de calor. O tecido adiposo branco, por ser um excelente isolante térmico, tem papel importante na manutenção da temperatura corporal. Outra função é a capacidade de armazenar energia com necessidade de pouca água, fornecendo mais calorias por grama em comparação ao carboidrato, o que da ao tecido adiposo branco o status de importante sistema tamponante para o balanço energético.
Epidemiologia Segundo a OMS, considera-se que há excesso de peso quando o IMC é igual ou superior a 25 e que há obesidade quando o índice é igual ou superior a 30. A obesidade aumenta em grande escala o risco de aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. Por essa razão a Organização Mundial de Saúde (OMS) encarou a obesidade como uma doença epidêmica global do século 21. No planeta, 1,46 bilhões de adultos registram sobrepeso. A obesidade quase dobrou, afetando 205 milhões de homens e 297 milhões de mulheres, ou seja, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres. A população da pequena ilha de Nauru, no Pacífico Sul, é a mais afetada pela obesidade, seguida pelos Estados Unidos, enquanto os homens da República Democrática do Congo são os mais magros e as mulheres