Nós quem cara pálida
O autor inicia o texto com um conto explicando o termo “Nós quem, cara pálida?”. Logo depois o autor ressalta a sociedade contemporânea como organizacional. Em relação à administração científica, ou taylorismo, é considerado umas das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Caracteriza-se na ênfase nas tarefas, e tem como objetivo o aumento da eficiência ao nível operacional, organizando, coordenando, controlando e comandando. Entretanto o taylorismo tem um viés negativo, ele ignora as necessidades dos trabalhadores, gerando conflitos entre líderes e liderados, uma vez que, esse modelo é uma técnica para fazer o empregado trabalhar mais e ganhar menos. Tratando os trabalhadores como um só grupo, como máquinas, desencorajando-os a tomar iniciativas. O autor fala sobre as teorias fusionais ou culturais onde se acredita na possibilidade de solucionar o conflito I x O unindo os interesses das duas partes, construindo uma cultura adequada, implicando em uma “desindividualização”. O autor ressalta a organização como característica do tempo cultural, ou seja, ter a organização como símbolo do movimento civilizatório. Ainda neste texto, verifica-se esforços para compreensão da subjetividade numa perspectiva freud-marxista que enfatiza as relações de poder no trabalho. Freud defende uma tensão entre indivíduo e organização como contínua. Como um ciclo que renova as forças dessa relação. O autor também fala de algumas defesas do ego, sendo elas: regressão, recalque e (re)negação que estão sujeitas ao gerente, ou seja, são controladas pelo poder organizacional, por intermédio de meios repressivos. O autor conclui o texto falando que se há necessidade de mudar o poder, deve-se mudar de lugar, não de poderosos. Uma vez que vivemos numa sociedade onde a perversidade sustenta uma estrutura neurótica de poder.
Cultura, cultura organizacional e cultura brasileira, Fernando C. Prestes