Níquel
(platina, prata e ouro). No Brasil apesar de em Fortaleza de Minas –
MG produzir níquel de minério sulfetado, a maior parte da produção atual, e a quase totalidade dos projetos em implantação no Brasil, são desenvolvidos sobre minério laterítico.
Níquel
USOS E SUBSTITUIÇÕES
Cristina Socorro da Silva cristina.silva2@dnpm.gov.br DNPM/GO – Tel.: (62) 3241-5044
1. CONCEITO DO BEM MINERAL
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Metal usado na cunhagem de moedas e considerado de transição. Acredita-se que os chineses já utilizavam o níquel em tempos remotos. A sua designação vem de kupfernickel, aplicado por mineiros alemães para indicar o falso cobre que extraíam da mina. Definido como um metal branco prateado, levemente duro, maleável, de boa resistência à oxidação e à corrosão, símbolo químico
Ni, pertence ao grupo VII da tabela periódica. Destaca-se pelo seu magnetismo, que o transforma em um imã em contato com campos magnéticos, seu peso específico é de 8,5 g/cm3, dureza escala de Mohs
3,5, o sistema de cristalização é isométrico e o número atômico é 28.
O metal também se destaca pela sua relativa resistência a oxidação e corrosão, sendo mais duro que o ferro. Na indústria, devido às ligas de diversas utilizações, o níquel é considerado um metal imprescindível devido a sua performance, de resultados práticos e de grande eficácia. Os minérios de níquel podem ser sulfetados (primários) ou lateríticos (oxidados). Os minérios lateríticos constituem a principal fonte de Ni desde o final do Séc. XVIX, quando foram descobertos os primeiros depósitos na Nova Calcedônia. Os sulfetados passaram a dominar o mercado a partir do século XX com a descoberta dos depósitos
Os primeiros registros de uso do níquel pelo homem foram observados na composição de moedas japonesas de 800 anos a c., nas gregas de 300 anos a c., e em armamentos