Nêmesis - O Sol Negro
Suponha que o nosso Sol não estivesse sozinho, mas tivesse uma companheira. Ou seja, que nosso sistema solar fosse um sistema binário. Suponha que esta estrela companheira se movesse em uma órbita elíptica, com distância solar variando entre 90 mil u.a. (1,4 ano-luz) e 20 mil u.a., e um período de 30 milhões de anos. Suponha também que essa estrela seja escura ou, pelo menos, de brilho muito tênue e, portanto, ainda invisível para nós. Ou então, como afirmam Iniciados da estirpe de um Rudolf Steiner ou um Samael, de que esse Sol fosse de matéria astral.
Isso significaria que a cada 30 milhões de anos essa estrela hipotética companheira do Sol passaria através da Nuvem de Oort (uma nuvem de protocometas hipotética a uma grande distância do Sol). Durante tal passagem, os protocometas na Nuvem de Oort seriam perturbados. Algumas dezenas de milhares de anos depois, aqui na Terra, perceberíamos um aumento dramático de cometas, aumentando também o risco de nossa Terra colidir com os núcleos de um desses cometas.
Examinando-se os registros geológicos da Terra, parece que uma vez a cada 30 milhões de anos, aproximadamente, a vida em nosso planeta sofreu uma extinção maciça. A mais conhecida de todas essas extinções é, por certo, a dos dinossauros, há 74 milhões de anos. Daqui a cerca de 15 milhões de anos, segundo esse hipótese, deverá ocorrer uma gigantesca extinção da vida na Terra.
A hipótese de uma “mortífera companheira” do Sol foi sugerida, em 1987, por Daniel P. Whitmire e John J. Matese, da Universidade de Southern Lousiana. Foi até mesmo chamada de Nêmesis. O fato curioso sobre a hipótese de Nêmesis é que não há qualquer prova dita “científica”, além das experiências esotéricas de grandes iluminados, além das tradições mitológicas de seitas que “cultuavam” o Sol Negro. Nem precisaria que sua massa ou brilho fosse muito grande – uma estrela muito maior ou de menor luminosidade que o Sol seria suficiente, até mesmo uma estrela anã (um