Não tenho ainda
Olha aí! Olha aí! Olha aí! Ai o meu guri, olha aí! Olha aí! É o meu guri e ele chega!
Chega suado E veloz do batente Traz sempre um presente Prá me encabular Tanta corrente de ouro Seu moço! Que haja pescoço Prá enfiar Me trouxe uma bolsa Já com tudo dentro Chave, caderneta Terço e patuá Um lenço e uma penca De documentos Prá finalmente Eu me identificar
Chega no morro Com carregamento Pulseira, cimento Relógio, pneu, gravador Rezo até ele chegar Cá no alto Essa onda de assaltos Tá um horror Eu consolo ele Ele me consola Boto ele no colo Prá ele me ninar De repente acordo Olho pro lado E o danado já foi trabalhar
Chega estampado Manchete, retrato Com venda nos olhos Legenda e as iniciais Eu não entendo essa gente Seu moço! Fazendo alvoroço demais O guri no mato Acho que tá rindo Acho que tá lindo De papo pro ar Desde o começo eu não disse Seu moço! Ele disse que chegava lá
O Meu Guri Chico Buarque
Texto expositivo Informativo Objetivo
Tem como objetivo ser compreendido Foram encontrados em Pernambuco os corpos de mais três vítimas das chuvas que atingem parte do Nordeste desde o fim da semana passada. Com isso, sobe para 15 o total de mortes no Estado e para 44 em toda a região.
Tese (objetivo) Contexto (descrição) Análise argumentativa (autoria) Conclusão (lógica)
As histórias mitológicas foram o ponto de partida do exercício da criatividade humana. Suas estruturas narrativas, que remontam ao próprio início da vida e às primeiras organizações sociais, são até hoje usadas em nossas criações, não apenas literárias. Este trabalho visa analisar a forma como esta é usada no mais antigo programa de ficção científica ainda em exibição, a série televisiva inglesa Doctor Who, tendo