Central do brasil- analise psico
Análise sócio-histórica do filme “A central do Brasil”
Disciplina: Fenômenos e Processos II: Psicologia Sócio-histórica Profa. Lígia Márcia Martins
Aluno(a)(s): Bárbara Barcello Gaspar Flávia Franciane Ortega Dias Mariana Carvalho Koga Marina Leonel Soares Rafael Piccolo Feliciano Stephanie Olivato Yuri Navarrete de Faria Rosa RA: 923532 RA: 922994 RA: 924385 RA:1026437 RA: 1020099 RA: 1026402 RA: 920835
Novembro/2010
O filme “Central do Brasil” foi escolhido como objeto de análise para a articulação com a teoria sócio-histórica no presente trabalho. O longa-metragem se baseia na relação de Dora, a escrevedora de cartas e Josué, o garoto que, após a morte da sua mãe, inicia uma busca incessante por seu pai, junto à Dora. A história se inicia tendo a Central do Brasil (estação de trens no subúrbio do Rio de Janeiro) como cenário. Dora é uma professora aposentada que escreve cartas para analfabetos – mais especificamente, para a população migrante que almeja manter laços com os parentes distantes, e é revelada como uma pessoa sem compromisso com valores éticos e morais, uma vez que não coloca todas as cartas dos clientes nos correios e quase colocou Josué como vítima de tráfico externo. Tal ambiente é uma amostra da realidade dos migrantes nordestinos que se mudam para a cidade do Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida, mas que num contexto de desigualdade social, na luta pela sobrevivência são entregues ao assalto, ao tráfico de forma a aumentar o quadro da violência urbana. Ana é uma das clientes de Dora, que leva o seu filho Josué, um garoto de nove anos, para escrever uma carta para o seu pai, o qual deseja conhecê-lo. Na saída da estação, Ana sofre um acidente de carro ao ser atropelada, que causa a sua morte. Desta forma, Josué fica abandonado na cidade e é o momento em que definitivamente decide procurar o seu pai. A única opção de Josué é pedir para que Dora escreva uma