Não tenho ada
DAVIS, Natalie Zemon.. Ritos de violência. In:- Culturas do povo: sociedade e cultura no inicio da França moderna: oito ensaios. Rio de Janeiro: 1990.
Inicialmente o autor mostra uma citação (Deuteronômio 13: 6, 8-9, 15) da bíblia que mostra pessoas que “traem” sua religião e “Deus”, e por isso são julgados e mortos, servindo como exemplo para outras pessoas, neste caso, servindo de estímulos, seja para povos cristão ou protestantes, para “levantes religiosos”, “Ações violentas, armadas ou não, feitas contra alvos religiosos por pessoas que não agiam, formal ou oficialmente, como agentes de autoridades políticas e eclesiásticas” (Pag. 130, Davis).
“Do mesmo modo que os que participam de levantes contra os preços dos alimentos têm sua indignação moral suscitada pelo estado do mercado de cereais, os que participam de levantes religiosos têm seu zelo suscitado pelo estado das relações dos homens com o sagrado” (Davis, 1990, P.130)
“Não é de surpreender que as observações pioneiras de C. Verliden e de seus colegas sobre a iconoclastia popular, e as de Janine Estèbe sobre a violência popular católica, insistem numa forte relação entre conflitos religiosos e problemas econômicos” (Davis, 1990, p.131) * Objetivos:
“Meu primeiro propósito é descrever a forma e a estrutura dos levantes religiosos nas cidades e vilas francesas, especialmente nos anos 1560 e do início de 1570. Veremos os objetivos, a legitimidade e as oportunidades dos levantes, os tipos de ação empreendidos pela multidão e os alvos de sua violência e, de maneira breve, os participantes dos levantes.” (Davis, 1990, p. 132) * O que visavam às multidões:
“ O que podemos aprender com os objetivos da violência religiosa popular¿ O que essas multidões pretendiam fazer e por que elas pensavam que deviam fazê-lo¿ Em primeiro lugar, seu comportamento sugere um objetivo semelhante ao da pregação: a defesa da verdadeira doutrina e a refutação da falsa, por meio de desafios