resenha filme o piano
JULIANA BENVENUTO
Curso de psicologia
Análise dos temas em psicologia
Niterói
2013
RESENHA:
Ada é uma mulher que não fala desde os 6 anos, possui uma filha, Flora, e como era comum naquela época se mostra submissa ao pai, que a obriga a se casar com um desconhecido. Ada se muda para a Nova Zelândia com a filha e carrega consigo um piano, o qual parece ser um refúgio, ao qual Ada sempre recorre para demonstrar suas emoções e se expressar. Ela é absolutamente apegada ao instrumento, preferindo o piano a todas as suas coisas. Ada parece nunca conseguir se expressar, exceto quando toca seu piano, e assim entra em seu mundo particular.
O contato inicial com Stewart (seu novo marido) é estranho, Ada se mostra fria e se junta a ele resignadamente. Em casa é bem nítido que não existe relação de marido e mulher, mas apenas o papel. Em momento algum do filme, Ada e Stewart vivem de fato um casamento, ou seja, não há uma relação cultivada entre eles.
Quando começa a se aproximar de George é possível perceber que Ada consegue se expressar melhor, já que se está ali por escolha própria, ela quer estar ali, e não foi obrigada a isso. A relação com George mostra um lado diferente de Ada, que foge do padrão cultural da época, e demonstra o impacto que um tem na vida do outro.
No momento em que Ada tem seu dedo arrancado ela adoece, pois a parte do corpo que foi arrancada, é a parte com que toca seu piano, e isso foi arrancada dela como punição, sendo assim sua capacidade de se expressar foi também arrancada. Stewart ao perceber que não teria o amor de Ada, decidi deixa-lá ir. George, Ada, Flora e seu piano partem da ilha, e enquanto estão no barco Ada exige que o piano seja jogado no mar, assim que isso é feito amarra seu pé ao piano, então juntamente com o piano Ada vai para o fundo do mar. Como seu último impulso Ada desprende seu sapato e retorna à superfície. Ela