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Como em todos os trabalhos acadêmicos, iniciaremos com a pesquisa bibliográfica a fim de levantar dados e informações específicas (DUARTE & BARROS, 2005). A princípio, a ideia é beber da mesma fonte de outras pesquisas já realizadas sobre o assunto e permitir que a discussão seja bem estruturada teoricamente.
Como os estudos em comunicação social não são de forma alguma autônomos fomos obrigados a dialogar com outras ciências, como as ciências sociais, históricas e etnográficas.
O método de observação participativa, largamente utilizado não apenas nas ciências sociais como também em áreas como a antropologia e a psicologia, nos ofereceu um poderoso meio para a obtenção de informações através da técnica da entrevista, instrumento sem o qual o jornalista não pode passar, como vimos anteriormente.
Segundo Duarte & Barros (2005), o método de observação participativa oferece ao pesquisador o privilégio da perspectiva do outro, que expõe os fenômenos do seu próprio ponto de vista. Seu objetivo é essencialmente fornecer informações para auxiliar na compreensão de dada situação e por isso será largamente utilizada nessa pesquisa, seja durante a cobertura que realizaremos do XIX Encontro do Foro de São Paulo entre os dias 31 e quatro de julho, em São Paulo, seja durante as entrevistas que realizaremos com nossos personagens para a consecução da peça final, a grande reportagem.
Embora não seja suficiente para enquadrar o fenômeno estudado em limites precisos, a técnica da entrevista permite um vislumbre de como ele é percebido pelos entrevistados. A entrevista com Roberto Regalado, Valter Pomar e o embaixador brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães foram bastante frutíferas nesse sentido, pois nos revelaram imagens pessoais sobre o princípio, desenvolvimento e possível futuro dessa alternativa latino-americana.
Para a produção da grande reportagem, pretende-se ouvir políticos brasileiros, cientistas políticos, jornalistas, relações