não ao abandono dos animais
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A relação do homem com animais de estimação remonta de cerca de 10 mil anos atrás. Cães e gatos são os animais que mais preenchem as necessidades físicas e emocionais dos seres humanos, e vêm gradativamente encontrando seu lugar dentro dos núcleos familiares. Os animais costumam encher a casa de alegrias, encantam-nos com suas travessuras, são fofos, lindos, pequeninos e gostosos de apertar. Porém, também dão trabalho, gastos e alguns incómodos às vezes. Exigem tempo disponível, rações de boa qualidade, fazem xixi pela casa toda, precisam ser educados, adestrados, levados para passear e necessitam acompanhamento veterinário periódico. Muitas vezes crescem mais do que o previsto ou seu temperamento não é exatamente o esperado. Por estes motivos, muitos cães e gatos, mesmos fofinhos e travessos, acabam abandonados por seus donos, que não têm a mínima estrutura física ou psicológica para mantê-los. Isto acaba trazendo um dos maiores problemas que vivenciamos em relação a animais de estimação atualmente: o abandono e os maus tratos.
A situação dos animais de rua está cada vez mais delicada, e representa hoje um problema de saúde pública. Cães e gatos sujos, magros, famintos e doentes, muitas vezes invisíveis aos olhos da sociedade, reviram o lixo atrás de comida, transmitem doenças, vivem no relento sob o sol forte ou o frio intenso. São maltratados e rejeitados até que finalmente são recolhidos e encaminhados aos Centros de Controlo de Zoonoses (CCZs), onde são, na maioria das vezes, sacrificados. Os CCZs representam então, outra cena triste desta história. Funcionando como depósitos superlotados, recebem animais de todos os tamanhos e raças, muitos deles cães e gatos que foram abandonados por quem um dia já lhes prometeu amor e proteção. Estima-se que, de 10 animais abandonados, 8 já tiveram um lar. São animais que, por um motivo ou outro, foram rejeitados, não superaram as expectativas de seus “donos” e por isso, foram descartados. Cresceram demais, adoeceram, não