Nutrição Enteral : Conceitos
A terapia nutricional enteral é um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para a manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral (Waitsberg, 2000).
De acordo com a Resolução RDC n° 63, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, de 6/7/2000, nutrição enteral (NE) defini-se como: “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para o uso por sonda ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme as necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.”
Indicação:
Quando o paciente apresentar risco nutricional ou desnutrição, por apresentar ingestão inadequada para suprir suas necessidades diárias: trauma, anorexia, alcoolismo, queimaduras.
Quando o trato digestivo está funcionante ou parcialmente funcionante
Quando o paciente não pode se alimentar: inconsciente, feridas orais, AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Quando o paciente não se alimenta, pois sente dor ou desconforto: doenças gastrintestinais graves, pancreatite, quimo e radioterapia.
Quando o paciente apresenta alguma disfunção no trato gastrintestinal: fístulas, síndromes de má absorção ou do intestino curto.
Vias de Acesso:As vias de acesso é o local onde fica a sonda para a administração (passagem) da dieta enteral.
A sonda nasoenteral é utilizada quando o paciente permanece um tempo inferior a seis semanas sem alimentar-se por via oral. Após este período é indicada a ostomia (buraco) realizado na parede do abdômen, para a passagem da dieta enteral.
Local
Nasal
Ostomia
Estômago
Nasogástrica
Gastrostomia
Duodeno
Nasoduodeno
Duodenostomia
Jejuno
Nasojejuno