NR 6 - EPIS PARA MEMBROS INFERIORES
Risco Físico – Calor
Indústria Metalúrgica Forjaria com 787 funcionários.
CALOR
Calor nada mais é que energia. E tão incerto como o conceito de energia, é o de calor.
Já a temperatura é uma medida de agitação das partículas. Ou seja, quando mais agitada estão as moléculas, maior é sua temperatura.
Mas o que nos importa não é necessariamente o calor, ou temperatura, e sim a transferência de calor.
Essa transferência ocorre quando há diferença de temperaturas, sempre no sentido da maior para a menor temperatura.
Por exemplo, se um trabalhador realiza sua atividade em frente a uma fornalha de uma olaria, obviamente a temperatura da fornalha é bem maior que a temperatura do corpo humano. Portanto, o fluxo de calor é no sentido do fogo para o trabalhador, o que pode ser muito prejudicial à sua saúde.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está submetido em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e de características individuais do trabalhador, tais como idade, peso e, condicionamento físico, especialmente do aparelho cárdio-circulatório. Entre os fatores ambientais devem ser considerados a temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.
As ocupações com maior risco de exposição ao calor incluem os cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros, entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos.
A exposição prolongada ao calor excessivo pode causar um aumento da irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e incapacidade para concentrar-se. Nos casos mais graves, pode ocorrer alterações físicas tais como desidratação, erupção (vesículas roxas na área afetada da pele) e câimbras (espasmos e dor nos músculos do abdômen e das extremidades).
ESGOTAMENTO POR